A Linguística Moderna
7.12 - O REFERENCIAL CONTEMPORÂNEO
Como este trabalho se baseia na observação das LINGUAGENS NÃO-VERBAIS de pares animais de conduta sensorial oposta (felinos/caninos, equinos/bovinos, etc), não podemos deixar de também nos referenciar na nova ciência da LINGUÍSTICA MODERNA(LM),... cujo cerne está na frase do seu fundador, Ferdinand de Saussure, "A linguagem nasce das diferenças".
Para a LM, a possibilidade de um universo sonoro se constituir em linguagem - num meio para a transmissão de mensagens - reside na possibilidade de 'a sons diferentes corresponderem significados também diferentes'. Assim, se aos sons ÔOOOOO e ÁAAAAA associamos, respectivamente, os significados `algo masculino´e `algo feminino´, existe então a linguagem.
E da mesma forma em relação ao universo das posturas animais: se às atitudes CORPO DIMINUÍDO e CORPO AUMENTADO correspondemos, respectivamente , as intenções(os significados) 'para melhor VO' e 'para melhor SVO', este universo é um evento LINGUÍSTICO, isto é, admite uma ORDEM. Independentemente de a linguagem verbal humana ser produto da Cultura e a não-verbal focalizada, da natureza dos instintos, neste última igualmente se aplica o método desenvolvido por Saussure.
7.13 - O MÉTODO LINGUÍSTICO
Enquanto a Linguística tradicional analisa determinada palavra de uma Língua, através de sua evolução no tempo(das modificações ocorridas, sucessivamente assimiladas), ... a LINGUÍSTICA MODERNA analisa a mesma palavra contrastando-a com outras da mesma língua num determinado momento. O mesmo método se aplica ao universo animal. Vejamos ...
Considere a população CANINA. Podemos conhecê-la por 2 caminhos: ou investigando sua evolução no tempo (desde o seu ancestral remoto aos cães modernos) ou comparando-a com outra população animal, por exemplo, a FELINA, e no atual momento. Por este último método, o da Linguística Moderna, conhecemos o CACHORRO, entre outros aspectos, 'pelo que ele não é', ou por outra, como constituinte de uma ESTRUTURA (o par 'cão-gato').
7.14 - AS VANTAGENS DO MÉTODO
A análise tradicional de populações animais, envolve uma compilação excessiva de fatos e interpretações destes fatos. Considere, internauta, por exemplo, o volumoso acúmulo de dados sobre a evolução dos CAVALOS: do ancestral hiracoterium até o atual equus! Já a análise dessa mesma população num determinado momento, que seja o atual (abstraindo-se, portanto, o fator tempo) e comparando-a com outra, como a dos bovinos, ou outras que lhe são simultâneas, permite uma abordagem simples e fácil, pelo caminho mais curto.
Sem dúvida que as duas análises são necessárias para se determinar o conceito de uma população, no entanto, para a concretização do nosso objetivo específico (a DIFERENÇA AH no DNA), o que implica numa SÍNTESE sensorial dos universos animal e humano, o método 'comparativo' da LM cai como uma luva!
7.15 - RETOMANDO AS VIVÊNCIAS
Admitindo-se que já identificou o seu tipo sensorial e os dos filhos, nas vivências a seguir será orientado à identificar o da sua esposa! Afinal de contas, com quê 'bicho' você está dormindo? Com uma mulher da família do GATO ou do CACHORRO?
É no relacionamento conjugal, e em especial no sexual, que os corpos vivenciam plenamente os seus desejos. O formalismo se retira e cada qual procura satisfazer a própria libido! O momento, pois, é propício para o internauta identificar a sensorialidade da parceira ...
7.16 - "CAMA GRANDE OU PEQUENA?"
O corpo da sua esposa prefere os pequenos ou os grandes espaços? Por acaso ele gosta de fazer amor na pontinha da cama, quase caindo, condição em que precisa SE DIMINUIR ao extremo, contrair-se, atuar 'partido', ... ou é dos que prefere se expandir, pernas para um lado, braços para o outro, ou seja, atuar 'inteiriço' e portanto se sente mais confortável em camas maiores?
7.17 - "LUZ E SEXO"
Para sua mulher, VER é fundamental, inclusive no ato sexual, ... e para isso a luz acesa? Nas preliminares, ela gosta de saborear o corpo do parceiro com os olhos? Ou você percebe que para o corpo dela, VER não é tão imprescindível. É como se 'diante de tanto detalhe para olhar', a visão da sua esposa se perdesse ... e assim, a claridade deixa de ser essencial.
A princípio, tanto as mulheres FELINAS como as CANINAS gostam de carícias à meia-luz. Um abajour bem posicionado, encoberto por uma echarpe vermelha, mexe com a libido. Mas isto é uma circunstância cultural! Desconsidere este aspecto e se concentre nos desejos do corpo da parceira ...
Alta madrugada! A ansiedade pelo encontro já foi satisfeita! É a vez da calma, da sexualidade garimpada ... Luz acesa ou apagada? Exclua a possibilidade do meio-termo. Em qual das opções a sensorialidade - e por tabela, a sexualidade - do corpo da esposa, tende a se realizar mais completamente? Qual das duas condições mais a excita, a ponto de ela sublimar os fatores culturais que envolvem a cena?
LUZ ACESA -- LUZ APAGADA
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.18 - "LÍNGUA INDISCRETA"
A sua esposa a usa de forma comedida ou explícita? Se da última, não se assuste! Não há nada de errado com ela: tara, obsessão, fase oral ... Provavelmente é uma CANINA, para quem a língua é o órgão da comunicação e precisa ser usada 'de uma vez', sem vacilos, e não aos poucos e cuidadosamente, como os gatos gostam. Para os corpos de sensorial tipo CANINO, o uso pleno desse membro na troca de carícias, demonstra confiança, efetivo intercâmbio e uma intimidade corporal sem restrições!
Mesmo que a herança cultural do casal - quer familiar, religiosa, ou outra - condene a prática acima, ... que os intelectos busquem explicações para inibi-la, o corpo não mente. O uso indiscreto da língua faz parte da cidadania sexual CANINA!
7.19 - ORGASMOS!
É no orgasmo que os intelectos se afastam e as energias que movem os corpos se mostram em sua exuberância!
Neste momento de êxtase, o corpo da sua mulher gosta de estar livre e solto como o de um PÁSSARO, o contato físico restrito ao mínimo, independente, solitário ... ou preso, unido ao do companheiro, o contato corporal por todos os lados, como o de um RÉPTIL ao se misturar com a terra, a água, as pedras ?!
Qual dos ORGASMOS o corpo da sua esposa prefere?
7.20 - ZEN
Se ao iniciar a leitura, você estava pensando que a busca pelo nosso objetivo seria uma aventura prioritariamente intelectual, enganou-se! Como pode desejar conhecer a DIFERENÇA entre os corpos animais e humanos, sem passar pelo conhecimento do seu próprio corpo, o da esposa, dos filhos? Não leitor, na presente aventura é o corpo que manda!
7.21 - RETORNANDO À IRRESISTÍVEL PERGUNTA
A observação das linguagens corpóreo-sensoriais elementares de felinos, equinos, caninos e bovinos ... e a sua, da sua esposa e filhos nos leva a concluir que no universo do esquema sugerido por nossos Ancestrais, enquanto em cada uma das quatro populações de mamíferos animais investigadas, os corpos dos seus indivíduos, independentemente se machos ou fêmeas, preferem, ou se posicionar para VEROUVIR (caso de FELINOS e EQUINOS) ou para SEREM VISTOSOUVIDOS (caso de CANINOS e BOVINOS), ... na população de mamíferos humanos da sua família há corpos dos dois tipos:
* imagine que essas sejam as libidos dos membros da sua família.
7.22 - PERSPECTIVA
Em correspondência à significativa DIFERENÇA SENSORIAL apontada, que ocorre no nível fenotípico, o bom senso sugere que também há uma significativa DIFERENÇA - de qualidade, de arquitetura - entre animais e homens no nível genômico.
É em direção a esta DIFERENÇA que caminhamos. Antes, no entanto, ampliaremos a 'classificação sensorial' incluindo outro par de mamíferos próximos.